Escritor João Barrento é o vencedor do Prêmio Camões em 2023
O intelectual de 83 anos, professor de literatura, tem carreira de cronista, mas é mais conhecido por seus ensaios e críticas de cunho acadêmico, e pelas traduções de importantes escritores da língua alemã.
O prêmio cujo nome homenageia o poeta português Luís Vaz de Camões foi instituído em 1988 pelos governos do Brasil e de Portugal. Sua finalidade é estreitar os laços culturais entre os diversos países lusófonos e enriquecer o patrimônio literário e cultural do idioma. É concedido pela Fundação da Biblioteca Nacional, ligada ao governo brasileiro, e pelo Ministério da Cultura de Portugal.
O júri, renovado a cada dois anos, é constituído por seis membros, sendo dois portugueses, dois brasileiros e dois designados por consenso pelos demais países de nações lusófonas da África.
A eleição ocorreu em 10 de outubro passado e realizou-se à distância. O relevante corpo de jurados foi composto por Dionísio Bahule (Universidade Pedagógica de Maputo), de Moçambique; Inocência Mata (Universidade de Lisboa), de São Tomé e Príncipe; Abel Barros Baptista (Universidade Nova de Lisboa) e Isabel Cristina Mateus (Universidade do Minho), de Portugal; Cleber Ranieri Ribas de Almeida (Universidade Federal do Piauí) e Deonísio da Silva (professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos), do Brasil.
A Academia Catarinense de Letras (ACL), ao registrar o Prêmio Camões 2023, cumprimenta o ilustre Acadêmico Deonísio da Silva, titular da Cadeira n. 5 desta instituição, pela honrosa participação no júri que consagrou a valiosa láurea ao português João Barrento.
Acadêmico Deonísio da Silva, catarinense de Siderópolis, hoje radicado no Rio de Janeiro, foi um dos seis jurados do Prêmio Camões.